quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Directos

Para que servem, num telejornal, os directos? O que ganhamos em ver em directo um jornalista à porta de um local onde vai haver 1 julgamento, reunião e afins? Porque se preocupam os canais televisivos mais em nos mostrar o sítio onde vai ocorrer algo do que relatar a notícia em si?

Horas

Porque raio são tão valorizados os múltiplos de 5 quando se fala em horas, quer seja para uma combinação ou um evento?

domingo, 14 de outubro de 2007

Sonhos

A 4 de Novembro de 1899 é publicada a primeira edição de "A Interpretação dos Sonhos", vulgo "Livro dos Sonhos". Já aí, o génio austríaco Sigmund Freud não considerava como particularmente inovadora a existência comprovada de relação entre as pequenas impressões do dia- a- dia no estado de vigília do ser humano e o conteúdo dos seus sonhos.
Ora, apesar de me lembrar muito pouco dos meus sonhos é quase sempre clara a relação destes com a minha vida, mesmo que os elementos estejam descontextualizados e as relações entre eles sejam criativas. Por exemplo, ultimamente tenho sonhado recorrentemente com a morte de um dos meus gatos. Isso é fácil de relacionar com a realidade uma vez que o bicho, que dá pelo nome de "Mingau", já nem tem posição recatada para dormir, simplesmente cai no chão inerte. Está por assim dizer nas últimas.

Agora, há sonhos difíceis de comprovar. E isto apesar de parecer parvo é real: ontem sonhei que estava a lavar os testículos no bidé e que do chap chap da água ensaboada se levantava um tsunami gigantesco e que toda a minha família perecia. Será que Freud explicaria tal?

sábado, 13 de outubro de 2007

O desporto tem que se lhe diga

Antes de tudo o mais, um forte bem haja a todos os transeuntes anémicos e esquálidos que habitam um cubículo de 4 por 4 metros e tratam a felicidade por tu, ao sentar-se em frente ao seu computador a navegar.
Nesta semana que passou, o desporto tem-me deixado inquieto sobretudo por duas ordens de razões.
A primeira porque constatei que os melhores resultados lusos a nível desportivo provêm sempre das prestações dos paraolímpicos. Por será? Seja como fôr não deixa de ser inquietante. Talvez não seja má ideia começar a formar equipas mistas. Sobretudo para dar algumas chances aos nossos "lobos", "tugas" e outros espécimes, tudo atletas no pleno das suas capacidades físicas e mentais. Ou mesmo para substituir a equipa do benfica, isso também tinha piada. E sempre era mais competitivo.

A segunda razão é a falta de criatividade no desporto. Não há modalidades novas, empolgantes. Sempre mais do mesmo. Por exemplo, quem é que ainda vê os jogos olímpicos? Agora, se por hipótese o suicídio fosse elevado a modalidade olímpica, a conversa era outra. Repare-se que se tratava de toda uma vasta modalidade por explorar. O estágio, por exemplo, teria de observar a componente física e psicológica. O corpo em forma para o derradeiro momento. E mentalmente todo um processo progressivo de desmoralização, para que no dia da prova haja convicção e competitividade. Alías, suicídios sem convicção teriam que ser integrados forçosamente na capítulos das faltas técnicas. Um atleta acertar-se em cheio no crâneo sem grande vontade, não merece representar o país numa grande competição. A criatividade seria obviamente outro aspecto determinante: por exemplo, um singelo enforcamento, ainda que com uma corda bonita, não poderia competir com, vá lá, engolir um saco de carvão, por exemplo.
As medalhas essas premiavam o apoio da família do desportista.
C. N.

domingo, 7 de outubro de 2007

lavagens

É sabido que ao lavar-se um automóvel se começa pela parte de cima: tejadilho, vidros, capot e depois então as portas, faróis, espelhos e jantes.
Ao lavar-se os dentes aplica-se a mesma regra?