quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Decorar
As máquinas calculadoras têm feito que nós ao longo do tempo não necessitemos de fazer contas de cabeça.. Os telemóveis com as suas agendas fazem com que não necessitemos de decorar os contactos das pessoas... Até mesmo os GPS fazem com que nós não precisemos de saber caminhos. Será que todas estas facilidades são boas para nós, porque nos libertam espaço mental / intelectual para apreender outros conhecimentos, ou será que são más porque fazem com que não sejamos suficientemente bem estimulados?
domingo, 16 de dezembro de 2007
Bonecas
O que é que se passou entretanto para quando se inventaram as bonecas, estas tentarem assemelhar-se às mulheres e agora serem as mulheres que se tentam assemelhar às bonecas?
Pisca-pisca
Porque raio há pessoas que põem o pisca-pisca para logo de seguida começar a guinar o volante para o lado? Sendo o pisca-pisca algo inventado, penso eu, para avisar os outros condutores e transeuntes, qual a necessidade de vermos alguém a pôr o pisca, quando esse alguém já está a virar? Será que os condutores que fazem isso, não se apercebem que os outros condutores estão a curvar quando estes mudam a trajectória do seu percurso? Necessitarão do pisca para se aperceberem?
Não seria melhor utilizado um pisca, por exemplo, para mostrar que se tem intenção de virar?
Não seria melhor utilizado um pisca, por exemplo, para mostrar que se tem intenção de virar?
Desportos
Tendo em conta que já muitos desportos, então de massas, chegaram ao fim passado determinado tempo, será que também não se verá o fim qualquer dia de alguns desportos de massa de hoje?
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Conversas de Corredor
Num dia de trabalho somos capazes de nos cruzar com as mesmas pessoas no corredor por diversas vezes.
Se na primeira vez parece-me lógico um "Olá" ou um acenar, nas seguintes tudo se complica...
Na 2ª vez usualmente recorre-se a um acenar, a um "Então? Td bem?" (dito muitas vezes em andamento, que quando a resposta é dita, já lá não estamos)..
Na 3ª vez e nas seguintes, recorre-se a um acenar (sim, penso que o acenar se pode repetir durante todo o dia), um olhar e/ou a um ruído que se possa assemelhar a "Hey"/"Oi"/"Olá"...
Por um lado acho td isto desnecessário, por outro se passo no corredor e a pessoa por quem eu passo não tem nenhum destes comportamentos (provavelmente por também considerar desnecessário) eu penso que estou perante alguém mal educado,
De que forma uma pessoa poderá ser bem educada não tendo nenhum destes comportamentos? Terei eu de escolher entre o rídiculo do repetido acenar e a má educação de nem sequer olhar?
Se na primeira vez parece-me lógico um "Olá" ou um acenar, nas seguintes tudo se complica...
Na 2ª vez usualmente recorre-se a um acenar, a um "Então? Td bem?" (dito muitas vezes em andamento, que quando a resposta é dita, já lá não estamos)..
Na 3ª vez e nas seguintes, recorre-se a um acenar (sim, penso que o acenar se pode repetir durante todo o dia), um olhar e/ou a um ruído que se possa assemelhar a "Hey"/"Oi"/"Olá"...
Por um lado acho td isto desnecessário, por outro se passo no corredor e a pessoa por quem eu passo não tem nenhum destes comportamentos (provavelmente por também considerar desnecessário) eu penso que estou perante alguém mal educado,
De que forma uma pessoa poderá ser bem educada não tendo nenhum destes comportamentos? Terei eu de escolher entre o rídiculo do repetido acenar e a má educação de nem sequer olhar?
Tempo
Porque é sendo cada vez tudo mais rápido (transporte, comunicação, alimentação, ...) se tem cada vez menos tempo?
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Caixas de correio
Porque razão as nossas caixas de correio (as físicas, não as electrónicas) ainda não têm um sistema de aviso para quando novo correio chega? Porque temos de todos os dias ao regressar a casa de meter uma chave minuscula que funciona mal dentro de uma caixa sem saber se essa acção será em vão ou não? E porque é que o correio-publicidade ainda não se autodesintegra se activarmos essa opção?
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Directos
Para que servem, num telejornal, os directos? O que ganhamos em ver em directo um jornalista à porta de um local onde vai haver 1 julgamento, reunião e afins? Porque se preocupam os canais televisivos mais em nos mostrar o sítio onde vai ocorrer algo do que relatar a notícia em si?
Horas
Porque raio são tão valorizados os múltiplos de 5 quando se fala em horas, quer seja para uma combinação ou um evento?
domingo, 14 de outubro de 2007
Sonhos
A 4 de Novembro de 1899 é publicada a primeira edição de "A Interpretação dos Sonhos", vulgo "Livro dos Sonhos". Já aí, o génio austríaco Sigmund Freud não considerava como particularmente inovadora a existência comprovada de relação entre as pequenas impressões do dia- a- dia no estado de vigília do ser humano e o conteúdo dos seus sonhos.
Ora, apesar de me lembrar muito pouco dos meus sonhos é quase sempre clara a relação destes com a minha vida, mesmo que os elementos estejam descontextualizados e as relações entre eles sejam criativas. Por exemplo, ultimamente tenho sonhado recorrentemente com a morte de um dos meus gatos. Isso é fácil de relacionar com a realidade uma vez que o bicho, que dá pelo nome de "Mingau", já nem tem posição recatada para dormir, simplesmente cai no chão inerte. Está por assim dizer nas últimas.
Agora, há sonhos difíceis de comprovar. E isto apesar de parecer parvo é real: ontem sonhei que estava a lavar os testículos no bidé e que do chap chap da água ensaboada se levantava um tsunami gigantesco e que toda a minha família perecia. Será que Freud explicaria tal?
Ora, apesar de me lembrar muito pouco dos meus sonhos é quase sempre clara a relação destes com a minha vida, mesmo que os elementos estejam descontextualizados e as relações entre eles sejam criativas. Por exemplo, ultimamente tenho sonhado recorrentemente com a morte de um dos meus gatos. Isso é fácil de relacionar com a realidade uma vez que o bicho, que dá pelo nome de "Mingau", já nem tem posição recatada para dormir, simplesmente cai no chão inerte. Está por assim dizer nas últimas.
Agora, há sonhos difíceis de comprovar. E isto apesar de parecer parvo é real: ontem sonhei que estava a lavar os testículos no bidé e que do chap chap da água ensaboada se levantava um tsunami gigantesco e que toda a minha família perecia. Será que Freud explicaria tal?
sábado, 13 de outubro de 2007
O desporto tem que se lhe diga
Antes de tudo o mais, um forte bem haja a todos os transeuntes anémicos e esquálidos que habitam um cubículo de 4 por 4 metros e tratam a felicidade por tu, ao sentar-se em frente ao seu computador a navegar.
Nesta semana que passou, o desporto tem-me deixado inquieto sobretudo por duas ordens de razões.
A primeira porque constatei que os melhores resultados lusos a nível desportivo provêm sempre das prestações dos paraolímpicos. Por será? Seja como fôr não deixa de ser inquietante. Talvez não seja má ideia começar a formar equipas mistas. Sobretudo para dar algumas chances aos nossos "lobos", "tugas" e outros espécimes, tudo atletas no pleno das suas capacidades físicas e mentais. Ou mesmo para substituir a equipa do benfica, isso também tinha piada. E sempre era mais competitivo.
A segunda razão é a falta de criatividade no desporto. Não há modalidades novas, empolgantes. Sempre mais do mesmo. Por exemplo, quem é que ainda vê os jogos olímpicos? Agora, se por hipótese o suicídio fosse elevado a modalidade olímpica, a conversa era outra. Repare-se que se tratava de toda uma vasta modalidade por explorar. O estágio, por exemplo, teria de observar a componente física e psicológica. O corpo em forma para o derradeiro momento. E mentalmente todo um processo progressivo de desmoralização, para que no dia da prova haja convicção e competitividade. Alías, suicídios sem convicção teriam que ser integrados forçosamente na capítulos das faltas técnicas. Um atleta acertar-se em cheio no crâneo sem grande vontade, não merece representar o país numa grande competição. A criatividade seria obviamente outro aspecto determinante: por exemplo, um singelo enforcamento, ainda que com uma corda bonita, não poderia competir com, vá lá, engolir um saco de carvão, por exemplo.
As medalhas essas premiavam o apoio da família do desportista.
C. N.
Nesta semana que passou, o desporto tem-me deixado inquieto sobretudo por duas ordens de razões.
A primeira porque constatei que os melhores resultados lusos a nível desportivo provêm sempre das prestações dos paraolímpicos. Por será? Seja como fôr não deixa de ser inquietante. Talvez não seja má ideia começar a formar equipas mistas. Sobretudo para dar algumas chances aos nossos "lobos", "tugas" e outros espécimes, tudo atletas no pleno das suas capacidades físicas e mentais. Ou mesmo para substituir a equipa do benfica, isso também tinha piada. E sempre era mais competitivo.
A segunda razão é a falta de criatividade no desporto. Não há modalidades novas, empolgantes. Sempre mais do mesmo. Por exemplo, quem é que ainda vê os jogos olímpicos? Agora, se por hipótese o suicídio fosse elevado a modalidade olímpica, a conversa era outra. Repare-se que se tratava de toda uma vasta modalidade por explorar. O estágio, por exemplo, teria de observar a componente física e psicológica. O corpo em forma para o derradeiro momento. E mentalmente todo um processo progressivo de desmoralização, para que no dia da prova haja convicção e competitividade. Alías, suicídios sem convicção teriam que ser integrados forçosamente na capítulos das faltas técnicas. Um atleta acertar-se em cheio no crâneo sem grande vontade, não merece representar o país numa grande competição. A criatividade seria obviamente outro aspecto determinante: por exemplo, um singelo enforcamento, ainda que com uma corda bonita, não poderia competir com, vá lá, engolir um saco de carvão, por exemplo.
As medalhas essas premiavam o apoio da família do desportista.
C. N.
domingo, 7 de outubro de 2007
lavagens
É sabido que ao lavar-se um automóvel se começa pela parte de cima: tejadilho, vidros, capot e depois então as portas, faróis, espelhos e jantes.
Ao lavar-se os dentes aplica-se a mesma regra?
Ao lavar-se os dentes aplica-se a mesma regra?
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Infinito
Infinito... No plano físico, o único exemplo que me lembro de infinito é apenas o Universo. Mas na realidade será mesmo infinito o Universo ou será que o é só por não termos descoberto ainda os seus limites? Não será algo redutor e limitante considerar que é ilimitado? Não será estranho ser apenas o Universo? Não terá sido um dia a própria Terra considerada infinita? Ou será que o próprio conceito de Universo se confunde com infinito e descobertos os seus limites deixaria de se chamar Universo?
E se for finito o Universo o que está para lá dele?
E se for finito o Universo o que está para lá dele?
Invenções
De tempos em tempos surge uma invenção que de certa forma muda o Mundo. Qual será a próxima?! Muitos falam que gostariam que fosse o teletransporte, para outros nada + descabido e impossível de realizar. No entanto, não seria há uns anos também totalmente impensável: o carro... o avião.. a electricidade... a rádio.. a televisão... o computador... a internet... etc etc...
Afinal de contas, qual será a próxima grande invenção?
Afinal de contas, qual será a próxima grande invenção?
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Provérbios
Nunca ouvi nada sobre "Hoje inventou-se um novo provérbio". Na realidade, todos os provérbios que se conhecem já têm bastantes anos e vão passando de geração em geração. Mas será isto sinal que teremos de nos contentar com estes provérbios já existentes? Que os provérbios e a dita sabedoria popular estão a atingir o seu fim? E se voltar a haver novo provérbio: quem, onde e com que legitimidade pode transformar uma frase num provérbio?
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Milagres
Antes demais, digo que as questões que levantarei neste post encontram-se em forma de teoria num livro, como tal não são originais minhas.
Todos nós já ouvimos falar em inúmeros milagres que ocorreram no passado, e por vezes sustentam a fé das pessoas em determinada religião. No entanto, porque é que todos os milagres ocorreram no passado? Porque é que acreditamos (ou no máximo, aceitamos) nos milagres do passado e não nos do presente? Porque é que quando alguém fala num milagre do presente nós pensamos estar na presença de um charlatão, lunático e /ou esquizófrénico? Será porque a ciência avançou? E quem aceita os milagres do passado, aceita por respeito à tradição ou por uma questão de fé?
Todos nós já ouvimos falar em inúmeros milagres que ocorreram no passado, e por vezes sustentam a fé das pessoas em determinada religião. No entanto, porque é que todos os milagres ocorreram no passado? Porque é que acreditamos (ou no máximo, aceitamos) nos milagres do passado e não nos do presente? Porque é que quando alguém fala num milagre do presente nós pensamos estar na presença de um charlatão, lunático e /ou esquizófrénico? Será porque a ciência avançou? E quem aceita os milagres do passado, aceita por respeito à tradição ou por uma questão de fé?
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Reencarnação
Há pessoas que acreditam na reencarnação, em vidas passadas. No entanto, como se compatibiliza esta teoria com o crescimento populacional mundial? Não deveria ser sempre o mesmo número de pessoas? Ou será por isso que o crescimento populacional tem levado à extinção de outras espécies?
domingo, 16 de setembro de 2007
Evolução das espécies
O homem sempre teve uma certa arrogância, fazendo luxo do seu estatuto de racional, não tendo qualquer problema em afirmar a irracionalidade de todas as outras espécies.
No entanto, quem nos garante que, se uma espécie aparentemente irracional evoluiu para uma racional (Homo Sapiens), no futuro não haja outras espécies a fazer essa evolução?
No entanto, quem nos garante que, se uma espécie aparentemente irracional evoluiu para uma racional (Homo Sapiens), no futuro não haja outras espécies a fazer essa evolução?
Apresentação
Como qualquer espaço de internet bom, este blog, quiçá soberbo, inicia-se com uma apresentação. No fundo, assume qual a sua missão neste mundo, o porquê da sua existência.
Este blog nasceu para as perguntas mais descabidas poderem ser feitas, e os leitores (no caso, de haver) poderem expor a sua teoria. Caso não haja respostas, não tem problema, a minha parte está feita, e a minha dúvida inquietante fica expressa para todo o globo neste espaço catita. Sintam-se em casa. Mas preparem-se: vou pôr o dedo na ferida... e escarafunchá-la!
Este blog nasceu para as perguntas mais descabidas poderem ser feitas, e os leitores (no caso, de haver) poderem expor a sua teoria. Caso não haja respostas, não tem problema, a minha parte está feita, e a minha dúvida inquietante fica expressa para todo o globo neste espaço catita. Sintam-se em casa. Mas preparem-se: vou pôr o dedo na ferida... e escarafunchá-la!
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