Antes de tudo o mais, um forte bem haja a todos os transeuntes anémicos e esquálidos que habitam um cubículo de 4 por 4 metros e tratam a felicidade por tu, ao sentar-se em frente ao seu computador a navegar.
Nesta semana que passou, o desporto tem-me deixado inquieto sobretudo por duas ordens de razões.
A primeira porque constatei que os melhores resultados lusos a nível desportivo provêm sempre das prestações dos paraolímpicos. Por será? Seja como fôr não deixa de ser inquietante. Talvez não seja má ideia começar a formar equipas mistas. Sobretudo para dar algumas chances aos nossos "lobos", "tugas" e outros espécimes, tudo atletas no pleno das suas capacidades físicas e mentais. Ou mesmo para substituir a equipa do benfica, isso também tinha piada. E sempre era mais competitivo.
A segunda razão é a falta de criatividade no desporto. Não há modalidades novas, empolgantes. Sempre mais do mesmo. Por exemplo, quem é que ainda vê os jogos olímpicos? Agora, se por hipótese o suicídio fosse elevado a modalidade olímpica, a conversa era outra. Repare-se que se tratava de toda uma vasta modalidade por explorar. O estágio, por exemplo, teria de observar a componente física e psicológica. O corpo em forma para o derradeiro momento. E mentalmente todo um processo progressivo de desmoralização, para que no dia da prova haja convicção e competitividade. Alías, suicídios sem convicção teriam que ser integrados forçosamente na capítulos das faltas técnicas. Um atleta acertar-se em cheio no crâneo sem grande vontade, não merece representar o país numa grande competição. A criatividade seria obviamente outro aspecto determinante: por exemplo, um singelo enforcamento, ainda que com uma corda bonita, não poderia competir com, vá lá, engolir um saco de carvão, por exemplo.
As medalhas essas premiavam o apoio da família do desportista.
C. N.
Nesta semana que passou, o desporto tem-me deixado inquieto sobretudo por duas ordens de razões.
A primeira porque constatei que os melhores resultados lusos a nível desportivo provêm sempre das prestações dos paraolímpicos. Por será? Seja como fôr não deixa de ser inquietante. Talvez não seja má ideia começar a formar equipas mistas. Sobretudo para dar algumas chances aos nossos "lobos", "tugas" e outros espécimes, tudo atletas no pleno das suas capacidades físicas e mentais. Ou mesmo para substituir a equipa do benfica, isso também tinha piada. E sempre era mais competitivo.
A segunda razão é a falta de criatividade no desporto. Não há modalidades novas, empolgantes. Sempre mais do mesmo. Por exemplo, quem é que ainda vê os jogos olímpicos? Agora, se por hipótese o suicídio fosse elevado a modalidade olímpica, a conversa era outra. Repare-se que se tratava de toda uma vasta modalidade por explorar. O estágio, por exemplo, teria de observar a componente física e psicológica. O corpo em forma para o derradeiro momento. E mentalmente todo um processo progressivo de desmoralização, para que no dia da prova haja convicção e competitividade. Alías, suicídios sem convicção teriam que ser integrados forçosamente na capítulos das faltas técnicas. Um atleta acertar-se em cheio no crâneo sem grande vontade, não merece representar o país numa grande competição. A criatividade seria obviamente outro aspecto determinante: por exemplo, um singelo enforcamento, ainda que com uma corda bonita, não poderia competir com, vá lá, engolir um saco de carvão, por exemplo.
As medalhas essas premiavam o apoio da família do desportista.
C. N.
4 comentários:
Parece-me uma ideia interessante, essa, embora pateta. No entanto tenho curiosidade em saber o que diriam os atletas depois no flash interview.
E em caso de falhanço? Que se diria? é desporto? uns ganham e outros perdem? há que saber perder? POis pelos vistos, morrendo, perdem sempre...
uma coisa é certa, 3 pontos sabem a pouco
Prognósticos só no fim do jogo!
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