A 4 de Novembro de 1899 é publicada a primeira edição de "A Interpretação dos Sonhos", vulgo "Livro dos Sonhos". Já aí, o génio austríaco Sigmund Freud não considerava como particularmente inovadora a existência comprovada de relação entre as pequenas impressões do dia- a- dia no estado de vigília do ser humano e o conteúdo dos seus sonhos.
Ora, apesar de me lembrar muito pouco dos meus sonhos é quase sempre clara a relação destes com a minha vida, mesmo que os elementos estejam descontextualizados e as relações entre eles sejam criativas. Por exemplo, ultimamente tenho sonhado recorrentemente com a morte de um dos meus gatos. Isso é fácil de relacionar com a realidade uma vez que o bicho, que dá pelo nome de "Mingau", já nem tem posição recatada para dormir, simplesmente cai no chão inerte. Está por assim dizer nas últimas.
Agora, há sonhos difíceis de comprovar. E isto apesar de parecer parvo é real: ontem sonhei que estava a lavar os testículos no bidé e que do chap chap da água ensaboada se levantava um tsunami gigantesco e que toda a minha família perecia. Será que Freud explicaria tal?
domingo, 14 de outubro de 2007
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2 comentários:
Quanto a essa matéria, as opiniões mais actuais acerca dos sonhos são que estes representam nada mais do que lixo mental. Resquícios de imagens e sentimentos pendurados na massa encefálica.
O teu sonho apenas quererá dizer que tens praí uma valente estrumeira.
Lixo mental dizeis bem, no entanto há sempre alguém que vai buscar coisas ao lixo que lhe possam vir a fazer falta... o lixo de uns é o palácio de outros!
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